Uma Construtora mineira anunciou em Dezembro/2017 que começou a aceitar Bitcoins em transações imobiliárias lançadas no futuro. O interesse na moeda eletrônica é manter uma parte do lucro da venda em bitcoins, já que para se fazer esse tipo de venda, o custo da venda se torna menor devido ter que pagar 1 por cento da transação para transformação a moeda em Real.
A construtora informa que mesmo sem demanda específica de clientes, aposta no potencial de valorização da criptomoeda e na atração de investidores internacionais com interesse em empreendimentos como um condomínio de luxo lançado no sul da Bahia.
Porém o Banco Central alerta no risco de bolha no mercado de moedas digitais, chegando até classifica-las como “pirâmide” e passíveis de serem usadas em crimes também.
Uma Construtora de São Paulo realizou suas duas primeiras vendas só agora, apesar de já aceitar os bitcoins desde 2014. Isso porque a moeda ter valorizado somente agora, mas quem já investia, está transformando o dinheiro digital em apartamento.
Os Bitcoins na explicação da Revista Super
Foto: Instock |
Se você quer entender o que é um bitcoin, não pense nele como uma moeda. Pense como se cada bitcoin fosse uma foto que você carrega no celular. Só que uma foto diferente, meio Black Mirror: trata-se de uma imagem que não dá para copiar. É impossível subi-la para o Instagram ou mandar para grupo de zap. Ela só existe dentro do seu celular, na forma de uma única cópia. Não adianta dar print screen, nada. Não vai funcionar.
Aí você decide mandar essa foto mágica para um amigo. Beleza. Só tem uma coisa: ela vai sumir do seu celular para sempre, sem deixar vestígios. De agora em diante ela mora no celular do seu amigo, e só vai sair de lá se ele quiser.
O sistema do bitcoin consiste em 21 milhões dessas fotos mágicas, cada uma divisível em cem milhões de partes. Ou seja: você também pode dar um centésimo de milionésimo da sua foto mágica para um amigo. Aí ele fica com 0,00000001 dela, e 0,999999999 da imagem original fica com você. Dê um terço do que te sobrou para outra pessoa, e vai restar 0,333333333 na sua carteira.
Fontes: Super Abril / Revista Exame
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